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Dicas de Atividades para desenvolver a comunicação no Autismo

Como já sabemos, a comunicação em nossa sociedade é algo extremamente importante. Nos comunicamos o tempo todo, através de sentimentos, sensações, transmitimos informações, enfim, proporcionamos a troca de dados entre pessoas de diferente tradições e localidades.

Uma das características no AUTISMO é a deficiência na linguagem, pois esta caracteriza-se de forma verbal e não verbal, trazendo grandes prejuízos no desenvolvimento dos nossos pequenos.

Segundo Prizant 1996 estimativas sugerem que 50% dos autistas não adquirem linguagem como comunicação. Sendo assim, crianças autistas podem variar no desenvolvimento da linguagem, mas todas têm dificuldades de comunicação, sendo que em algumas a fala é receptiva e com expressiva mínima e outras desenvolvem habilidades de linguagem elaboradas no entanto, ambas têm dificuldade em entender a complexidade das comunicações sociais.

Com relação à comunicação e à linguagem, Jones 2002 diz que crianças com transtorno do espectro autista:

  • iniciam muito pouco a comunicação com os outros;
  • podem não compreender o propósito da comunicação;
  • podem não demonstrar ou compartilhar interesses com os outros;

13 dicas de atividades para ajudar sua criança Autista na comunicação.

  1. Conhecer os interesses, preferências e coisas que causam desagrado à criança.
  2. Utilizar estas preferências e materiais de agrado com a criança a fim de estabelecer um vínculo e reciprocidade nas atividades.
  3. Trabalhar por períodos curtos, de cinco a dez minutos, em atividades de complexidade crescente, incorporando gradativamente mais materiais, pessoas ou objetivos.
  4. Falar pouco, somente as palavras mais importantes (geralmente um autista não processa muita linguagem).
  5. Utilizar gestos simples e imagens para apoiar o que é falado e permitir a compreensão (os autistas são mais visuais que verbais).
  6. Desenvolver rotinas que a criança possa predizer ou antecipar (pela repetição e com o apoio de imagens que mostram o que vai ser feito no dia).
  7. Estimular a participação em tarefas como arrumar os brinquedos.
  8. Entregar objetos no canal visual. O adulto deve ter o objeto na mão diante dos olhos para que a criança possa pegá-lo tendo o rosto do adulto dentro do seu campo de visão.
  9. Respeitar a necessidade de estar um momento sozinho, de caminhar ou dar saltos ou simplesmente perambular para se acalmar.
  10. Conhecer as capacidades da criança para utilizá-las como entrada para as atividades como cantar, pintar, desenhar, colar, recortar, etc.
  11. Evitar falar muito, muito alto e toda situação que envolva excesso de estímulos.
  12. Pergunte sempre como foi seu dia (manhã, tarde ou o dia anterior) e observe a qualidade do sono ou se houver alguma alteração na rotina para se antecipar a estados emocionais de ansiedade. Em caso de ansiedade, procure utilizar elementos de interesse e preferência da criança, com menor exigência para não ter birras ou maior ansiedade.
  13. Em casos de birra, é importante ter algum conhecimento de técnicas de modificação de conduta (time out, desvio de atenção, etc., mas a primeira dica é não se apavorar, tentar oferecer outros objetos e, no caso de não conseguir acalmar a criança mudar de ambiente e dar a possibilidade da criança com TEA se acalmar.

Fonte: ASSUNPÇÃO, F.B. Jr. Transtornos Invasivos do Desenvolvimento Infantil, Lemos Editora e Gráficos Ltda. São Paulo, 1997. BANKS, Leite L. (Org.), Piaget e a Escola de Genebra, São Paulo, Editora Cortez. 1987. / VADASZ, Estevão, CD, Autismo Você sabe o que é? AMA Associação de Amigos do Autista.

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